domingo, 10 de agosto de 2014

Pai é pai.


Essa história de que “mãe é mãe” não cola mais! Claro que mãe é mãe, assim como  homem é homem, menino é menino, macaco é macaco  pai é pai.

Não podemos afirmar que a mulher tem um papel mais especial que o do homem na criação dos filhos e não dá mais pra colocar todo homem no mesmo saco, aliás, nunca deu! Não existe uma fôrma só de gente. Nem de mãe, nem de pai.

Pra começo de conversa pai e mãe são os que criam, educam, amam. Isso, sim, podemos reproduzir! Sem essa de que mãe ama mais por ser quem gesta e amamenta, pois mães adotivas amam tanto quanto as biológicas! A gestação pode ser um bônus na conexão mãe-filho, mas existem muitas outras formas de produzir apego!

Pai não é quem ajuda a mãe, é quem faz “sua parte” e a parte de um pode não ter a mesma medida que a de outro, principalmente pra quem vê de fora. Não dá pra ler mente, coração e vivências sociais de todos os homens e sair julgando por que fulaninho é do jeito que é.

Pai é quem se reinventa pra fazer seu melhor! Muitos não entenderam ainda que podem ir além de comida, brinquedos e escola boa. Sinto por eles, estão perdendo tanto...

Admiro os que já abriram a porta da entrega total, com a chave do amor. Que chegam cansados e viram cavalo de cavaleiros de um metro! Fazem os braços de avião e levam coraçõezinhos as nuvens do afeto! Que priorizam seu pequenos, passam noites observando a respiração e não têm vergonha do peito da mulher de fora. Esses que constroem lembranças pra si e para os filhos, na leitura de historinhas, no respirar fundo buscando mais um pouco de compreensão, no pensamento distante que tenta prever onde tudo isso vai dar, no desejo profundo de ser o melhor exemplo de bem!

Temos que parar diante de discursos que viram paredões, para que os pais sejam tudo o que querem ser! temos que incentivar para que sejam todos emocionalmente presentes na vida dos filhos e torcer para que isso transforme aos dois! Mãe é mãe, pai é pai e podem tudo quando a motivação é o amor!

3 comentários:

  1. Adorei! É isso aí.... a gravidez não é justificativa para um afeto ou vínculo maior! O verdadeiro amor é fortalecido diariamente, e todos tem que participar da formação da criança! Parabéns pelo texto!
    Bjs,
    Camila
    www.baudemenino.com.br

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  2. Dizem que quando a pessoa vira mãe ela chora por tudo.
    Chorei! E sim, Rinker é pai!

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